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Jornada Mundial da Juventude

“Olha, Deus vem aí”: Augusto tem barbas longas, sandálias, um cajado e é um dos muitos milhares no maior check-in da JMJ

Por estes dias, a Universidade Católica Portuguesa é como um aeroporto, onde se faz o check-in. Sem nunca levantar voo, o destino é apenas um: a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). É ali que todos os peregrinos sem local de acolhimento se dirigem para se acreditarem na JMJ. “Até agora, pelo que sabemos, só ainda não temos participantes de duas nacionalidades: Líbia e Maldivas”, conta Miguel Vasconcelos, capelão da universidade. E, em breve, as Maldivas podem ficar como o único país sem representação

“Olha, Deus vem aí”: Augusto tem barbas longas, sandálias, um cajado e é um dos muitos milhares no maior check-in da JMJ

Marta Gonçalves

Coordenadora de Multimédia

“Olha, Deus vem aí”: Augusto tem barbas longas, sandálias, um cajado e é um dos muitos milhares no maior check-in da JMJ

José Cedovim Pinto

Jornalista Multimédia

“Olha, Deus vem aí”: Augusto tem barbas longas, sandálias, um cajado e é um dos muitos milhares no maior check-in da JMJ

Ana Baião

Fotojornalista

“Honduras, Coreia…” Nisha hesita ao enumerar as bandeiras que já riscou da lista. Pega no telemóvel e vai à galeria de imagens, com o dedo percorre as fotografias com rapidez. “Pelo menos dez desde sábado”. Com 26 anos, nascida no sul da Índia e criada no Reino Unido desde bebé, é uma dos milhares de participantes na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa e traz um objetivo: “tirar o máximo de selfies possíveis com diferentes bandeiras e peregrinos”. Veste-se com as cores britânicas, ao pescoço, como se fosse uma capa de super-heroína, atou a bandeira do país que a viu crescer e uma bandolete cheia de lantejoulas azuis e vermelhas impede que o cabelo lhe tape o rosto. “É um grupo muito inglês”, interrompe o irmão, Prabhu. “Por isso é que trouxemos esta.” E com o braço bem no alto ergue e agita a bandeira indiana.

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