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Jornada Mundial da Juventude

Menores não podem ficar em casas de famílias, devem ficar em espaços coletivos

Américo Aguiar, ao centro, bispo auxiliar de Lisboa e presidente da JMJ Lisboa 2023, não esconde o entusiasmo na sede da organização da Jornada, na antiga Manutenção Militar, no Beato, em Lisboa, 28 de julho de 2022
Américo Aguiar, ao centro, bispo auxiliar de Lisboa e presidente da JMJ Lisboa 2023, não esconde o entusiasmo na sede da organização da Jornada, na antiga Manutenção Militar, no Beato, em Lisboa, 28 de julho de 2022
TIAGO PETINGA

Durante a Jornada Mundial da Juventude, todos os peregrinos inscritos com menos de 18 anos deverão ficar alojados em espaços coletivos e nunca em casas de famílias de acolhimento, de acordo com as novas normas de proteção de menores

Faltam menos de três meses para Lisboa receber as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) e, com elas, mais de um milhão de pessoas. Apesar de todas as atividades serem gratuitas, a organização da JMJ disponibiliza pacotes para peregrinos que garantem serviços desde alojamento à alimentação ou transportes. Quem aderir a este “Pacote Peregrino” com alojamento, poderá ficar em casas de famílias de acolhimento ou espaços coletivos como pavilhões, escolas, ginásios ou quarteis de bombeiros.

Sabe-se agora que todos os inscritos menores de 18 anos apenas poderão ficar alojados nos espaços coletivos, de forma a “cumprir a política de proteção de menores”, lê-se na mais recente versão do manual das paróquias de acolhimento divulgado este mês de maio. Esta decisão acontece após a polémica dos abusos sexuais na Igreja Católica exposta pelo relatório da comissão independente, em fevereiro deste ano.

“De forma a cumprir as normas de proteção de menores, os menores não poderão ser alojados em famílias e ficarão sempre em espaços coletivos”, lê-se entre as instruções detalhadas dirigidas às paróquias no manual com quase 50 páginas. Além disso, há também uma regra de “10 menores para cada um adulto”, responsável pelos mesmos, em cada um destes locais.

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