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Número de horários por atribuir diminuiu, mas há quem tenha um enfermeiro a ensinar-lhe Biologia e quem tenha seis professores em falta

Número de horários por atribuir diminuiu, mas há quem tenha um enfermeiro a ensinar-lhe Biologia e quem tenha seis professores em falta
Nuno Fox

Termina hoje uma semana de greves convocada pelo STOP, mas a adesão foi inferior a 1%. Encontrar professores disponíveis para necessidades que vão surgindo continua a ser a principal dificuldade no arranque de ano letivo, pelo menos em algumas regiões. Há licenciados em Ciências Farmacêuticas a ser contratados para Ciências da Natureza ou Enfermagem para dar Biologia e Geologia, garante o movimento Missão Escola Pública

Número de horários por atribuir diminuiu, mas há quem tenha um enfermeiro a ensinar-lhe Biologia e quem tenha seis professores em falta

Isabel Leiria

Jornalista

Na última segunda-feira, dia em que era suposto as aulas arrancarem em força para todos os alunos, a filha de Margarida, aluna do 7.º ano na Escola Rainha Dona Amélia, em Lisboa, não teve nenhuma. Na terça-feira conseguiu ter duas e na quarta uma. Hoje, entrou às 8h45 para só ter Educação Física às 11h45.

E se a semana começou com a indicação de que a sua turma tinha ainda quatro professores em falta – Português, Matemática, Inglês e Espanhol -, a situação piorou entretanto. Dois professores que não tinham ainda comparecido às aulas, de Geografia e História, apresentaram atestado médico, elevando para seis os docentes em falta para esta turma, lamenta Margarida.

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