Ensino

Número de candidatos ao ensino superior diminui na 1.ª fase

Número de candidatos ao ensino superior diminui na 1.ª fase
Nuno Fox

Mais de 59 mil alunos apresentaram-se à 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. São menos 2100 do que em idêntico período do ano passado, mas os números ainda podem subir nas fases que se seguem

Número de candidatos ao ensino superior diminui na 1.ª fase

Isabel Leiria

Jornalista

O prazo para concorrer à 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior terminou segunda-feira à noite e os números indicam uma diminuição face aos dois últimos anos, quando se registaram os valores mais altos deste século.

De acordo com os dados disponíveis no site da Direção-Geral do Ensino Superior, um total de 59.364 jovens concorreram, quando no ano passado tinham sido quase 61.500 e em 2021 quase chegaram aos 64 mil.

Apesar desta diminuição, o número continua a ser mais alto do que nos anos pré-pandemia. Para isso terá contribuído a alteração das regras de aplicação dos exames nacionais que, entre 2020 e 2023, deixaram de ser obrigatórios para a conclusão do ensino secundário, aumentando o leque de potencial de candidatos ao ensino superior.

Os resultados das colocações relativamente a esta 1.ª fase do concurso serão conhecidos a 27 de agosto. Os prazos foram antecipados de forma a que a esmagadora maioria dos alunos possam começar as aulas em setembro, incluindo os que entrarão na 2.ª fase do concurso nacional de acesso.

Ao todo existem 54.311 vagas destinadas ao concurso nacional, o que representa um aumento de 671 lugares face ao ano letivo de 2022/23. Mas além desta porta de entrada nas universidades e politécnicos públicos, e que abrange a maioria dos candidatos, há ainda ouras formas de ingresso.

É o caso dos concursos para maiores de 23 anos, estudantes internacionais, titulares de cursos técnicos superiores ou mudanças de curso. Somando todas as vagas, os lugares de ingresso no ensino superior em 2023/24 ascendem a cerca de 100 mil.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ILeiria@expresso.impresa.pt

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