Professores admitem manter protestos até final do ano: anatomia de um movimento que promete não abrandar

Protestos têm-se sucedido desde o 1º período e há greves e manifestações previstas até ao final do ano letivo
Protestos têm-se sucedido desde o 1º período e há greves e manifestações previstas até ao final do ano letivo
Jornalista
Há muito que não se viviam dias tão agitados no sector da Educação. Com a primeira greve do ano letivo realizada a 2 de novembro a que se seguiram, desde dia 9 de dezembro e sem interrupção, as paralisações por tempo indeterminado convocadas pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), a contestação dos professores dura há mais de quatro meses e não tem data para terminar. Há protestos agendados até ao final das aulas, incluindo às avaliações, e nenhum sinal de que possam vir a ser suspensos.
Entre manifestações nacionais —uma das quais a trazer para o Terreiro do Paço a maioria dos docentes que dão aulas em todo o país e a fazer recordar os protestos de 2008, era então ministra Maria de Lurdes Rodrigues —, greves, vigílias, concentrações à porta das escolas e das autarquias e principais praças do país, ‘esperas’ a elementos do Governo e uma “união” invulgar entre a classe, os professores têm conseguido manter a luta acesa, com iniciativas locais, praticamente diárias.
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