Coronavírus

Covid-19: agências internacionais dispensam máscara nos aeroportos e aviões

O aeroporto de Lisboa recusou no ano passado voos equivalentes a 1,3 milhões de lugares de avião, segundo dados da ANA
O aeroporto de Lisboa recusou no ano passado voos equivalentes a 1,3 milhões de lugares de avião, segundo dados da ANA
Horacio Villalobos/Getty Images

Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças e Agência Europeia para a Segurança da Aviação consideram que a evolução da pandemia e os níveis de vacinação permitem deixar cair o uso desta proteção. Mas por cá, a obrigatoriedade mantêm-se para todos os transportes coletivos de passageiros.

A decisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação e prevê que, a partir da próxima semana, deixe de ser preciso usar máscara nas viagens áreas, tanto nos aeroportos como a bordo. Compete, no entanto, a cada país definir as regras que continuam ou não a vigorar.

No caso de Portugal, a resolução do Governo aprovada no final de abril e que determinou o fim da necessidade do uso de máscaras em quase todos os espaços manteve a obrigatoriedade em algumas situações, como unidades de saúde, mas também nos transportes coletivos de passageiros, incluindo o transporte aéreo e também táxis ou TVDE.

O ECDC e Agência Europeia para a Segurança da Aviação justificam o fim da imposição com “os recentes desenvolvimentos na pandemia, em particular os níveis de vacinação e, naturalmente da imunidade adquirida, e do acompanhamento do levantamento das restrições num número crescente de países europeus”. Os peritos acrescentam, ainda assim, que “um passageiro que esteja a tossir ou a espirrar deve considerar fortemente usar máscara para segurança dos que estão sentados na sua proximidade.”

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