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Coronavírus

Peritos reclamam 120 mil a 150 mil testes por dia. E mais capacidade de rastrear contactos

Peritos reclamam 120 mil a 150 mil testes por dia. E mais capacidade de rastrear contactos
EDUARDO COSTA/LUSA

Controlo da pandemia obriga a procurar o vírus entre quem não é suspeito de infeção. Rastreadores são decisivos, mas poucos

Quase um ano depois, voltámos ao início. Ao primeiro mandamento contra a pandemia: testar, testar, testar. Depois de sucessivos alertas e agora com o país entre os piores a controlar o vírus, confinado e a precisar de soluções para respirar, o Governo recebeu ‘um murro na mesa’ da academia e decidiu, então, alargar a rede para detetar a infeção. Mas a tarefa tornou-se mais difícil: é preciso triplicar o número de testes diários e reforçar o máximo possível os inquéritos epidemiológicos.

Atualmente existem 145 laboratórios — do SNS, universidades e privados — certificados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) para diagnóstico covid. O volume é de “cerca de 60 mil testes RT-PCR diários, o que não significa que seja a capacidade máxima possível de testagem, na medida em que estes laboratórios têm a possibilidade de escalar a resposta, quer afetando mais recursos humanos ou alargando horários” e, claro, “acresce a possibilidade de utilização de testes rápidos de antigénio, o que permite aumentar, ainda mais, a capacidade de testagem do país”, explicam os responsáveis do INSA. Mas só mais testes, mesmo que muitos, não chegam, avisam os peritos.

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