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Sistema de correntes oceânicas do Atlântico “próxima do ponto de rutura” — e “o continente europeu será o mais afetado”

Sistema de correntes oceânicas do Atlântico “próxima do ponto de rutura” — e “o continente europeu será o mais afetado”
Mike Hill

Sistema de circulação do oceano Atlântico está no “estado mais fraco em mais de mil anos” e os impactos climáticos serão “globais”: temperaturas mais extremas e subida da água do mar “até aos 100 cm” no Atlântico Norte (que banha Portugal)

Sistema de correntes oceânicas do Atlântico “próxima do ponto de rutura” — e “o continente europeu será o mais afetado”

Mara Tribuna

Jornalista

Chama-se Circulação Meridional do Atlântico, é um sistema de correntes oceânicas que se move desde a Gronelândia até à Antártida e “está a tornar-se mais instável e mais próxima do ponto de rutura”, conclui um estudo divulgado na revista “Science Advances”.

Por que é que isto é importante? Este sistema de circulação no Atlântico, que transporta calor e sal, “modula fortemente o clima” dos países banhados por este oceano, o que inclui Portugal. Pode ser responsável, por exemplo, pela alteração das temperaturas e pela subida do nível médio da água do mar.

O estudo — publicado há dias por uma equipa de cientistas da Universidade de Utrecht (Países Baixos) que recorreu a um sistema avançado de computação — sugere mesmo que “a Circulação Meridional do Atlântico [AMOC na sigla em inglês] está atualmente no seu estado mais fraco em mais de mil anos”.

O que está, afinal, em causa? Três perguntas e respostas com a ajuda de René van Westen, autor principal do estudo, em declarações ao Expresso.

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