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Artemis: adiamento “foi balde de água fria, neste caso de hidrogénio” - se a falha for no tanque de combustível, vai atrasar alguns meses

O foguetão SLS, com 98 metros de altura, colocado na plataforma 39B no Kennedy Space Center da NASA, na base do Cabo Canaveral, na Flórida
O foguetão SLS, com 98 metros de altura, colocado na plataforma 39B no Kennedy Space Center da NASA, na base do Cabo Canaveral, na Flórida
CHANDAN KHANNA / GETTY IMAGES

O lançamento da missão Artemis I teve de ser cancelado, depois de ter sido detetada uma fuga de hidrogénio líquido durante o abastecimento do colossal foguetão SLS. Ao Expresso, o astrofísico Pedro Mota Machado nota que “nunca há uma segunda oportunidade para deixar uma boa primeira impressão”, mas defende que “o melhor é jogar pelo seguro”, porque, “se houvesse uma falha agora, todo o castelo de cartas poderia cair" e comprometer o regresso da Humanidade à Lua, após 50 anos em que ninguém lá pôs os pés

O lançamento, previsto para esta segunda-feira, do novo e mais potente foguetão alguma vez concebido, o Space Launch System (SLS), que empurraria a cápsula Orion até ao Espaço na primeira das três missões Artemis, programa que marca o regresso do ser humano à Lua, teve de ser abortado.

O cancelamento deveu-se a uma fuga de hidrogénio líquido durante o período de abastecimento do tanque de combustível. Além disso, foi referido também um problema de sobreaquecimento no terceiro dos quatro motores do SLS. A NASA ainda não avançou uma nova data para o lançamento, embora existam outras duas possibilidades para o fazer, nos dias 2 e 5 de setembro. A agência espacial norte-americana fará agora uma avaliação dos dados, elaborada por uma equipa técnica, para perceber se é possível solucionar estas falhas a tempo de aproveitar as duas próximas janelas de oportunidade.

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