Relatório conclui que, em média, na OCDE, cerca de 25% das diferenças se devem a circunstâncias herdadas, como o contexto socioeconómico dos pais. Portugal está no topo da lista com uma percentagem acima dos 40%
Jornalista
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O Relatório 'Ter e não ter - Como ultrapassar a desigualdade de oportunidades', divulgado na semana passada pela OCDE, coloca Portugal em segundo lugar na lista dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico onde foi identificada uma maior disparidade. Em 29 dos países estudados, Portugal só é ultrapassado pelos Estados Unidos da América (EUA). E mesmo juntando à tabela mais três nações em vias de adesão - e também alvo de análise -, o país liderado por Luís Montenegro passa para 4.º entre 32, partilhando a liderança dos piores também com a Bulgária (1.º) e a Roménia (2.º).
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