O número de estudantes colocados na 1ª fase de acesso ao Ensino Superior este ano não chegou aos 44 mil, o número mais baixo em quase uma década: foram menos 6 mil do que no ano passado. As opiniões dividem-se sobre qual a razão para a queda “tão radical”, mas o dedo foi apontado, sobretudo, à alteração do modelo de acesso ao Ensino Superior, por ter passado este ano a exigir duas provas de ingresso em vez de apenas uma, uma alteração feita no último governo socialista. Mas não é consensual que essa tenha sido a principal razão: o problema poderá ter estado nos maus resultados dos exames do Secundário, impedindo os alunos de terem duas positivas nas três provas obrigatórias, o que os terá deixado para trás com o risco de agora desistirem e de entrarem demasiado cedo e com baixas qualificações no mercado de trabalho.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ralbuquerque@expresso.impresa.pt