“Vamos conseguir 18 mil camas em residências para estudantes até 2026”, garante presidente da comissão de acompanhamento do PRR

O próximo ano letivo vai iniciar-se com mais oferta em residências públicas, mas ainda muito insuficiente
O próximo ano letivo vai iniciar-se com mais oferta em residências públicas, mas ainda muito insuficiente
Jornalista
O Plano Nacional de Alojamento do Ensino Superior (PNAES) foi aprovado em 2019, mas sem financiamento garantido. E foi preciso esperar pelo dinheiro da União Europeia (UE) para que a construção de novas residência para estudantes a preços acessíveis avançasse. Ainda não será no próximo ano letivo, que se inicia em setembro, que a oferta vai cobrir a procura — neste momento, as 17.900 camas chegam para apenas 15% dos cerca de 119 mil alunos deslocados, 45 mil dos quais com poucos recursos. Mas o panorama melhorará no próximo ano. “Há muita obra em curso. Estão prontas cerca de 2500 camas, mas até outubro haverá mais 2600. E acredito que, até 2026, vamos conseguir pelo menos 18 mil, com fortes possibilidades de chegarmos às 19 mil camas” contratualizadas com a UE, acredita Pedro Dominguinhos, presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que passou a financiar o PNAES.
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