O dermatologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, sob escrutínio devido a remunerações milionárias por cirurgias em regime adicional recebeu mais do que tem sido noticiado e não é caso único no hospital nem no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Desde 2021, quando a unidade de dermatologia começou a priorizar os doentes em lista de espera, e até 2024, o especialista somou €714.829 por cirurgias em produção adicional e o valor não destoa do global dos encargos. Nos mesmos quatro anos, com os restantes seis dermatologistas que também operaram doentes aos sábados, o serviço entregou ao hospital uma fatura total de €3,8 milhões.
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