Era suposto ser uma noite de celebração em família. Depois de ficarem gravemente doentes, o pai e a mãe estavam finalmente a recuperar. Naquele sábado de julho, na pequena cidade balnear onde sempre passaram férias, saíram para jantar com a filha Marta, de 18 anos, sentindo uma “lufada de ar fresco” pela primeira vez em muito tempo. No final, passaram por um bar, pediram cocktails para fazer um brinde e quiseram dar um passeio pela praia. Foi lá que conheceram dois jovens, pouco mais velhos do que a filha, com quem estiveram bastante tempo à conversa, gerando-se entre todos uma simpatia imediata. Trocaram contactos e o pai até se dispôs a arranjar emprego a um deles. Quando os rapazes convidaram Marta para ir dar uma volta, ela aceitou e os pais autorizaram, sem lhes passar pela cabeça que, depois da confiança criada, algo de mau pudesse acontecer-lhe.
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