As nove depressões que se abateram de forma intensa sobre o território nacional entre janeiro e abril deste ano, agitando e fazendo crescer o mar, deram novas ‘dentadas’ na costa continental portuguesa. “Em apenas três meses sucederam-se tempestades de forma mais frequente e intensa do que quaisquer outras nos 10 anos anteriores, que contribuíram para fazer o mar avançar um máximo de 25 metros terra adentro na linha da Costa Nova, em Ílhavo, ou de 10 metros na praia do Forte Novo, na Quarteira”, aponta ao Expresso José Pimenta Machado, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Desde a tempestade “Hércules”, em 2012, que não se via tanta voracidade em tão pouco tempo.
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