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Portugal ganha importância na rota da máfia brasileira, que começa a preferir os portos portugueses aos espanhóis

Porto de Sines é uma das principais portas de entrada de cocaína vinda da América do Sul
Porto de Sines é uma das principais portas de entrada de cocaína vinda da América do Sul
Nuno Fox

Portos portugueses são mais permeáveis do que os de Espanha. Polícia Judiciária procura equipa de mergulhadores que recolhia a cocaína dos navios, depois de ter detido o homem que os liderava

Portugal ganha importância na rota da máfia brasileira, que começa a preferir os portos portugueses aos espanhóis

Hugo Franco

Jornalista

Gabriel de Souza liderou pelo menos durante dois anos o grupo de mergulhadores que retirou centenas de quilos de cocaína dos cascos de navios atracados em portos portugueses. A droga era colocada sobretudo no porto de Santos, em São Paulo, em pequenos contentores em forma de torpedo ou de caixa, fixados ao exterior dos cascos com ímanes ou por soldadura, muitos deles monitorizados com aparelhos GPS. Quando os navios ‘contaminados’ com estes ‘parasitas’ atracavam em portos como os de Sines, Setúbal ou Leixões, a equipa deste brasileiro de 38 anos atuava debaixo de água, quase sempre de noite, para transportar as barras de cocaína para terra.

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