Era costume encontrá-las a pedir esmola perto do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, assim como junto a hospitais, igrejas e terminais de metro. As zonas mais turísticas do centro da cidade também eram ponto de paragem na tentativa de conseguir mais algum dinheiro. Algumas usavam placas penduradas ao peito onde se lia “‘sou uma criança surda-muda”. Estas eram algumas das técnicas usadas por crianças romenas que chegaram a Portugal depois de terem sido vendidas por familiares a redes de tráfico. Eram forçadas à mendicidade e, muitas vezes, a situações de escravidão. Muitas foram vítimas de violação, dando origem a algumas gravidezes.
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