Seria preciso a temperatura não subir além de zero graus até final de dezembro para contrariar a projeção divulgada pelo Serviço europeu de Alterações Climáticas Copernicus (C3S), esta quinta-feira. Os 10 meses de 2024 já passados fazem prever que este será globalmente o ano mais quente de que há registos (acima de 2023) e o primeiro a ultrapassar o limite de aquecimento acima de 1,5°C por comparação ao período 1850-1900.
“Este facto assinala um novo marco nos registos da temperatura global e deverá servir de catalisador para aumentar a ambição da próxima Conferência sobre Alterações Climáticas, COP29”, frisa Samantha Burgess, vice-diretora executiva do C3S.
Com base na análise dos boletins climáticos globais observados entre janeiro e outubro, o C3S constata que a temperatura média ficou 0,71°C acima da do período 1991-2020 e 0,16°C mais quente que o mesmo período de 2023. Só o mês de outubro ficou 0,80°C acima da média para o mesmo mês e 1,65°C acima do período pré-industrial.
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