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Sindicatos pedem mais segurança para motoristas, mas alertam contra mudanças de rotas nos bairros. “Não podemos criar guetos em Lisboa”

Sindicatos pedem mais segurança para motoristas, mas alertam contra mudanças de rotas nos bairros. “Não podemos criar guetos em Lisboa”
Miguel A. Lopes/Lusa

“Já houve indicações verbais” para motoristas de uma empresa não passarem por certos bairros a horas mais tardias, revelou ao Expresso a coordenadora do STRUP. Os representantes dos trabalhadores não querem deixar de servir os moradores dos bairros, mas avisam que é preciso fazer mais e sugerem até que a polícia viaje nos autocarros

Depois de mais uma noite de tumultos, da qual resultou o internamento de um motorista da Carris Metropolitana, ferido em Loures, os sindicatos que representam os motoristas das empresas de transportes da Grande Lisboa pedem mais condições de segurança para os trabalhadores, e defendem que os bairros não podem ser “deixados ao abandono” pelos serviços de transportes.

O motorista, de cerca de 40 anos, circulava num autocarro de uma empresa ligada à Carris Metropolitana. Esta madrugada, passava pelo bairro da Cidade Nova, em Loures, quando acabou atingido por vários ‘cocktails-molotov’ atirados por um grupo de pessoas que protestavam contra a morte de Odair Moniz por um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP). O autocarro foi consumido pelas chamas, tendo o homem, ao que o Expresso apurou, sofrido queimaduras graves na face e nos membros superiores.

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