“Há sempre tensão na Cova da Moura, porque se permite outro tipo de policiamento: uma arma pode ser apontada a alguém considerado suspeito”

António Brito Guterres, assistente social de formação e investigador na área dos Estudos Urbanos, conhece como poucos os bairros de que se tem falado esta semana – Zambujal, Cova da Moura e Portela. Nesta entrevista ao Expresso, alerta que a reação por parte da população é “inorgânica” e vinda de um sítio de “solidariedade de outras zonas de exclusão”, porque todas vivem com a polícia à porta