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“Há sempre tensão na Cova da Moura, porque se permite outro tipo de policiamento: uma arma pode ser apontada a alguém considerado suspeito”

“Há sempre tensão na Cova da Moura, porque se permite outro tipo de policiamento: uma arma pode ser apontada a alguém considerado suspeito”
Foto Nuno Botelho

António Brito Guterres, assistente social de formação e investigador na área dos Estudos Urbanos, conhece como poucos os bairros de que se tem falado esta semana – Zambujal, Cova da Moura e Portela. Nesta entrevista ao Expresso, alerta que a reação por parte da população é “inorgânica” e vinda de um sítio de “solidariedade de outras zonas de exclusão”, porque todas vivem com a polícia à porta

“Há sempre tensão na Cova da Moura, porque se permite outro tipo de policiamento: uma arma pode ser apontada a alguém considerado suspeito”

Joana Ascensão

Jornalista

O que está a acontecer surpreende-o?
O homicídio de Odair Moniz não me surpreende. Infelizmente, nos últimos anos, morreram várias pessoas às mãos das forças policiais e quase sempre nestes contextos. Ou seja, as vítimas eram moradores destes territórios. Pelo tipo de atuação policial que existe, que é sempre muito militarizada, é sempre algo possível de acontecer. É preciso lembrar que a polícia justificou, em comunicado, que ele era suspeito, mas não disse de quê.

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