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Crise climática: “Chega de ar quente, por favor”, apela a ONU, perante a contínua subida de emissões

Impacto do furacão Milton na Flórida
Impacto do furacão Milton na Flórida
Joe Raedle/Getty Images

A Organização das Nações Unidas pede cortes imediatos nas emissões de gases com efeito de estufa para evitar a catástrofe climática anunciada perante o facto de se prever ultrapassar o limite de aquecimento de 1,5°C mais cedo que o esperado. O Relatório sobre as Emissões de 2024, divulgado esta quinta-feira, revela que os compromissos climáticos atuais nos encaminham para um aumento que pode chegar aos 3,1°C, até ao final do século

Crise climática: “Chega de ar quente, por favor”, apela a ONU, perante a contínua subida de emissões

Carla Tomás

Jornalista

O disco parece riscado, mas os factos repetem-se. Em vez de diminuírem, as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) continuam a subir e a humanidade parece querer continuar a bater todos os recordes no que diz respeito às alterações climáticas. Entre 2022 e 2023, as emissões globais aumentaram 1,3%, atingindo um recorde de 57,1 gigatoneladas de CO2 equivalente (GtCO2eq), o que estreita cada vez mais a janela de oportunidade de atuação, alerta o Relatório sobre a Lacuna das Emissões de 2024 (Emissions Gap Report 2024), esta quinta-feira apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUA).

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