Exclusivo

Sociedade

Chumbos sobem no ensino público e mantêm-se no privado

Taxas de retenção caíram para metade em meia dúzia de anos. Voltaram a subir no pós-pandemia
Taxas de retenção caíram para metade em meia dúzia de anos. Voltaram a subir no pós-pandemia
Marcos Borga

Efeitos da pandemia persistem. Diretores pedem mais recursos e temem efeito da saída de milhares de professores

Depois de o número de chumbos ter descido de forma consistente ao longo de quase uma década, atingindo o valor mais baixo de sempre em 2019/20, quando os critérios de avaliação foram mais benevolentes devido à pandemia, a taxa de retenção no ensino básico e secundário voltou a subir. O aumento foi sentido, sobretudo, no ensino público, enquanto que no privado — que seleciona os alunos e é frequentado, no geral, pelas camadas mais favorecidas da população — registou-se uma estagnação. Ou seja, os números da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) parecem comprovar algo que tem vindo a ser demonstrado, também noutros países, e que tem a ver com um impacto da pandemia mais forte e mais duradouro entre quem tem menos recursos.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ILeiria@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate