
Efeitos da pandemia persistem. Diretores pedem mais recursos e temem efeito da saída de milhares de professores
Efeitos da pandemia persistem. Diretores pedem mais recursos e temem efeito da saída de milhares de professores
Jornalista
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Depois de o número de chumbos ter descido de forma consistente ao longo de quase uma década, atingindo o valor mais baixo de sempre em 2019/20, quando os critérios de avaliação foram mais benevolentes devido à pandemia, a taxa de retenção no ensino básico e secundário voltou a subir. O aumento foi sentido, sobretudo, no ensino público, enquanto que no privado — que seleciona os alunos e é frequentado, no geral, pelas camadas mais favorecidas da população — registou-se uma estagnação. Ou seja, os números da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) parecem comprovar algo que tem vindo a ser demonstrado, também noutros países, e que tem a ver com um impacto da pandemia mais forte e mais duradouro entre quem tem menos recursos.
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