Ao que a SIC apurou junto de fonte ligada ao processo, os principais crimes investigados são abuso de poder e tráfico de influências
A Polícia Judiciária está a investigar o caso das gémeas luso-brasileiras tratadas em Portugal. Em causa estão suspeitas de crimes de abuso de poder e tráfico de influências.
O caso já está nas mãos da Polícia Judiciária. O Ministério Público distribuiu a documentação do tratamento das gémeas luso-brasileiras à Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
A SIC apurou junto de fonte ligada ao processo que os principais crimes investigados são abuso de poder e tráfico de influências. Ninguém foi ouvido ou constituído arguido.
Na próxima quinta-feira, arranca a Comissão de Inquérito Parlamentar imposta pelo Chega. O antigo secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, é o primeiro a ser ouvido pelos deputados.
Ao Expresso, Lacerda Sales negou ter marcado a consulta. Entendimento diferente teve a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde que concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilegal.
Também uma auditoria interna do Hospital Santa Maria conclui que a única exceção ao cumprimento das regras foi a marcação de uma primeira consulta, pela secretaria de Estado da Saúde.
As dúvidas recaem ainda no filho do Presidente da República. Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e Chega pedem a presença de Marcelo Rebelo de Sousa.
Os partidos políticos querem ouvir o filho do Presidente da República, Nuno Rebelo de Sousa, a ex-ministra da Saúde, Marta Temido, o seu sucessor, Manuel Pizarro, e Ana Paula Martins, a atual ministra e antiga presidente do conselho de administração do Hospital Santa Maria.
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