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Grupo da Zara e H&M acusados de usar algodão associado à desflorestação no Brasil em roupa e têxteis

Grupo da Zara e H&M acusados de usar algodão associado à desflorestação no Brasil em roupa e têxteis
Earthsight

Mais de 800 mil toneladas de algodão “sujo”, associadas à desflorestação no Brasil, foram detetadas em artigos de vestuário e têxteis para casa de marcas como a Zara e a H&M, segundo uma investigação desenvolvida pela organização não governamental britânica (ONG) Earthsight, divulgada esta quinta-feira. O algodão em causa tinha a certificação Better Cotton, que o classificava como “ético e ecológico”

Grupo da Zara e H&M acusados de usar algodão associado à desflorestação no Brasil em roupa e têxteis

Carla Tomás

Jornalista

Grupo da Zara e H&M acusados de usar algodão associado à desflorestação no Brasil em roupa e têxteis

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

Os fios foram sendo puxados durante mais de um ano de investigação e o resultado levou à constatação de que mais de 800 mil toneladas de algodão, colhido em extensas propriedades do Cerrado brasileiro, têm na sua base a desflorestação, a usurpação de terras e violência, e acabam transformadas em t-shirts, jeans ou meias nas lojas de moda rápida ou fast fashion de grandes marcas europeias, como a Zara e a H&M.

“Crimes da moda: a ligação dos gigantes do retalho europeu ao algodão ‘sujo’ vindo do Brasil” é o título do relatório, que resulta da investigação desenvolvida pela organização não governamental britânica (ONG) Earthsight, que se dedica a expor a criminalidade e a corrupção ligadas a mercadorias consumidas na Europa e no mundo.

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