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Leitura da íris já originou queixas em Portugal

A Worldcoin recolhe, em média, dados biométricos de quatro mil pessoas por dia em Portugal
A Worldcoin recolhe, em média, dados biométricos de quatro mil pessoas por dia em Portugal
Matilde Fieschi

Comissão de Proteção de Dados está a analisar reclamações de pais sobre cedência de imagens da íris por parte de menores. Espanha proibiu esta semana a atividade da Worldcoin no país

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) recebeu nos últimos dias “algumas queixas relacionadas com a recolha de dados biométricos de menores” por parte da Worldcoin, empresa cofundada pelo ‘pai’ do ChatGPT e que, em Portugal, já deu dinheiro a mais de 300 mil pessoas para captar imagens de alta resolução das íris, que são mais distintivas de um ser humano do que a impressão digital. Apesar de ainda não ter tomado uma decisão quanto à legalidade do projeto e à sua continuidade no país, o regulador assegura que estas reclamações “serão relevantes” para a averiguação que está em curso.

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