Faltava apurar o mês de dezembro e confirmou-se que o último mês do ano também bateu recordes a nível global, tendo registado uma temperatura média mensal 1,78°C acima do nível de 1850-1900 para o mesmo período anual. E o ano de 2024, que agora começa, segue trajetória idêntica, apesar da vaga de frio polar atual no Hemisfério Norte. Com as alterações climáticas a acelerar é preciso apostar em mitigar emissões e investir em adaptação, lembram os cientistas
Já se adivinhava e o relatório divulgado, esta terça-feira, pelo Serviço europeu dedicado às Alterações Climáticas - Copernicus, confirma-o: 2023 “esmagou” todos os recordes de temperatura dos últimos 100 mil anos.
Só entre junho e dezembro bateram-se recordes mensais nunca vistos a nível global, por comparação aos mesmos meses de anos anteriores. E, nas contas finais, o termómetro médio global subiu 1,48°C por comparação ao registado anualmente entre os anos 1850 e 1900, o que nos coloca cada vez mais próximo do limiar de 1,5 °C, definido no Acordo de Paris, para atenuar os danos à escala planetária.
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