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FNAM não se opõe ao acordo do SIM com o Governo permitindo que o aumento de 15% se alargue a todos os médicos

A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá, em setembro de 2023
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá, em setembro de 2023
ESTELA SILVA

Reforço salarial chegou ao fim de 19 meses com sindicatos divididos, deixando de fora a maioria dos contratos individuais

Foram precisos 19 meses, a queda do Governo e a véspera da aprovação do Orçamento do Estado para 2024 para os sindicatos médicos conseguirem não um, mas metade de um acordo com o Ministério da Saúde. A divisão começou entre os dirigentes, com apenas um a assinar, e terminou no valor a atribuir: cerca de 15% de valorização-base em janeiro e outros 15% a reclamar junto do Executivo que vier a seguir. E isto só para cerca de metade dos clínicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Até decisão do Governo em contrário, os 15% intercalados só vão ser pagos aos funcionários públicos e aos filiados ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que assinou o acordo. Os restantes, cerca de 15 mil dos 30 mil clínicos na rede, não serão incluídos automaticamente porque têm contratos individuais, não são sindicalizados no SIM ou estão afetos à Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Estão neste grupo sobretudo médicos hospitalares que, para já, recebem um aumento de 3%.

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