No passado ano letivo, Rui Sousa Silva, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pediu um trabalho académico a uma turma de 50 alunos do 1º ano. Quando começou a corrigi-los, notou algo estranho: nenhum dos trabalhos continha um único erro ortográfico ou gramatical, nem sequer uma pequena gralha, coisa nunca antes vista. E as frases eram curtas e diretas, sem orações intercalares, um estilo típico do inglês mas pouco frequente na escrita portuguesa. Independentemente do conteúdo e do tema, que variava, a estrutura era praticamente igual em todos. Especialista em linguística forense, o docente rapidamente concluiu: “Estes textos não foram escritos por humanos.”
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