Nos bairros sociais espalhados pela Grande Lisboa há pequenas máfias de agiotas que à boleia da crise económica estão a lucrar cada vez mais com o negócio dos empréstimos ilegais, com juros que ascendem por vezes aos 50% por mês. As vítimas são por norma famílias com problemas económicos, que sobrevivem com o Rendimento Social de Inserção (RSI), ou com trabalhos precários sobretudo na chamada economia paralela. O fenómeno está longe de ser recente; a novidade é o grau de violência física e psicológica usada pelos cobradores das dívidas quando alguém deixa de conseguir pagar as prestações. “Depois da pandemia e com esta subida do nível de vida aumentaram as pessoas que em desespero recorrem a estes grupos organizados que dominam os bairros. Fazem-no mesmo sabendo que correm o risco de mais tarde terem de pagar uma fatura demasiado elevada”, conta uma fonte conhecedora do processo.
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