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Posto de Comando onde o MFA conduziu as operações da Revolução está há quatro anos à espera de obras

Núcleo Museológico reproduz exatamente o cenário de há 49 anos da sala de operações
Núcleo Museológico reproduz exatamente o cenário de há 49 anos da sala de operações
D.R. Jorge Martins

Monumento Nacional que é o “coração” do 25 de abril “não é um local de livre acesso” e precisa de obras para ser visitado. Ministérios da Administração Interna, da Cultura e da Defesa Nacional rejeitam estar a “obstaculizar a execução de quaisquer obras”

Posto de Comando onde o MFA conduziu as operações da Revolução está há quatro anos à espera de obras

Mara Tribuna

Jornalista

Desde 2019 que o local a partir do qual foram dirigidas as operações de 25 de Abril de 1974 está à espera de obras para ser aberto ao público. O Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas (MFA) está inserido no Quartel da Pontinha, cedido à GNR, e não tem entrada autónoma. O projeto de construção foi elaborado, mas há quatro anos que o processo está num impasse, sabe o Expresso. A decisão está nas mãos dos Ministérios da Administração Interna, da Cultura e da Defesa Nacional.

As visitas ao “coração” da Revolução estão sujeitas a marcação prévia e têm de ser autorizadas pelo Exército. Foi este o posto onde estiveram reunidos, entre 24 e 26 de abril, os cinco militares, comandados pelo major Otelo Saraiva de Carvalho, que devolveram a liberdade e a democracia a Portugal. “É o local que dirigiu as operações — dava as instruções e recebia as informações — e recebeu a rendição do próprio chefe do Governo, Marcelo Caetano”, diz o historiador Jorge Martins, primeiro subscritor da petição que tornou este local um Monumento Nacional.

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