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Nova greve dos funcionários judiciais pode adiar 10 mil diligências

Nova greve dos funcionários judiciais pode adiar 10 mil diligências
NUNO ANDRÉ FERREIRA/LUSA

Oficiais de justiça convocam greve “tradicional” que levará ao adiamento de mais julgamentos. “É como se fosse feriado ou fim de semana em todos os tribunais”, descreve o presidente do sindicato, António Marçal

Nova greve dos funcionários judiciais pode adiar 10 mil diligências

Rui Gustavo

Jornalista

O Sindicato dos Funcionários Judiciais convocou mais uma greve nacional que vai decorrer entre 26 de abril e 5 de maio. Mas ao contrário das duas ações anteriores, que têm vindo a perturbar a vida dos tribunais desde o início do ano, esta paralisação vai decorrer nos moldes tradicionais. Isto é, os funcionários que aderirem à greve vão mesmo faltar ao trabalho, o que implicará que os tribunais onde a adesão seja maior funcionem em regime de serviço mínimo.

“É como se fosse feriado ou fim de semana todos os dias”, explica António Marçal, presidente do sindicato que está em guerra aberta com a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro. Isto quer dizer que todos os julgamentos, mesmo os que impliquem presos preventivos, terão de ser adiados nos tribunais onde os funcionários aderirem à greve. “As únicas exceções são o primeiro interrogatório de arguidos presos, casos de menores em risco ou de processos relacionados com saúde mental”, explica o dirigente sindical.

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