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Cientistas lançam “alerta final” sobre alterações climáticas: ainda é possível “desarmar a bomba-relógio"

DEGELO. A fragmentação das calotas de gelo, como na Gronelândia, é uma das manifestações mais visíveis das alterações climáticas
DEGELO. A fragmentação das calotas de gelo, como na Gronelândia, é uma das manifestações mais visíveis das alterações climáticas
ULRIK PEDERSEN / NURPHOTO / GETTY IMAGES

O Relatório- Síntese do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), divulgado esta segunda-feira, na Suíça, confirma a necessidade de uma ação global e imediata para garantir um futuro habitável para os humanos e para outras espécies, mas diz que ainda há esperança. O mundo "caminha sobre gelo fino”, frisa o secretário-geral da ONU.

Com o tempo a escassear, a janela de oportunidade para garantir um futuro habitável está cada vez mais estreita e o “agora ou nunca” para que se atue concertadamente para travar as alterações climáticas e os seus piores cenários volta a fazer-se ouvir.

“A integração de ações climáticas efetivas e equitativas não apenas reduzirá as perdas e danos para a natureza e as pessoas, como proporcionará benefícios mais amplos”, frisou, esta segunda-feira, o presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), Hoesung Lee, na apresentação do sexto Relatório-Síntese do painel científico das Nações Unidas. Lee sublinhou que a ciência exposta neste relatório – e que resulta de um conjunto de outros relatórios apresentados nos últimos cinco anos – aponta para “a urgência de se adotarem ações mais ambiciosas”. “Se agirmos agora ainda podemos assegurar um futuro sustentável e habitável para todos”, sublinhou o responsável. Os alertas surgem num momento crítico da história, mas Lee frisa que “ainda há esperança”.

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