Virando-se para o quadro do Marquês de Pombal, no seu gabinete nos Paços do Concelho, Isaltino Morais conta que procura inspiração no político que reconstruiu Lisboa após o terramoto de 1755. “Às vezes olho para o Marquês de Pombal e pergunto-lhe: ‘Se tivesses uma coisa destas [um projeto] o que fazias?’ E ele diz-me: ‘Faz maior para ser para o futuro, não penses em coisas pequenas’.”
O autarca que ocupa a presidência do município de Oeiras desde 1986, com duas interrupções pelo meio — uma para ser ministro das Cidades, do Ordenamento do Território e do Ambiente e outra após ter sido condenado a dois anos de prisão, com perda de mandato, por fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva e branqueamento de capitais —, é um homem que gosta de “pensar em grande” e que assevera: “Sou um ser humano, cometo erros como toda a gente. Mas erros premeditados nunca cometi.”
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