Sociedade

Marcelo Rebelo de Sousa: Bento XVI foi "um símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica"

Em oração na Capelinha das Aparições, em Fátima, a 12 de maio de 2010
Em oração na Capelinha das Aparições, em Fátima, a 12 de maio de 2010
PIERRE-PHILIPPE MARCOU / AFP / GETTY IMAGES

Presidente da República envia mensagem de condolências ao Papa Francisco, revelando “consternação” pela morte do Papa emérito. Sabendo que o papa emérito não queria uma cerimónia simples, Marcelo não sabe se irá ao funeral.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou este sábado uma mensagem de condolências ao Papa Francisco, manifestando “profunda consternação pelo falecimento de Sua Santidade o Papa Emérito Bento XVI”, indica uma nota colocada no sítio online da Presidência.

“Ao longo dos seus oito anos de Pontificado, o Papa Bento XVI permaneceu um símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica: o Amor ao próximo, a Solidariedade e o apoio aos mais pobres e aos mais desprotegidos e a importância do Perdão e da Reconciliação”, refere o comunicado.

Marcelo recorda também a visita de Bento XVI a Portugal, em maio de 2010, “por ocasião do 10.º aniversário da beatificação dos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, não esquecendo as palavras de apreço então expressas relativamente ao nosso país”.

Em declarações aos jornalistas, no início da tarde de sábado, o Presidente português definiu Bento XVI como “um Papa que se definiu pela transição entre dois mundos, entre duas épocas, que viveu intensamente: a primeira muito próxima do seu antecessor João Paulo II; e depois como papa emérito a acompanhar o papa Francisco”. E elogiou “o teólogo, filósofo e pensador”, “um homem que privilegiou a aproximação entre a fé e a cultura e entre a fé e a ciência, que foi a faceta mais criativa do seu curto pontíficado”.

O Presidente português não sabe ainda se vai estar presente nas cerimónias fúnebres marcdas para quinta-feira, 5 de Janeiro, no Vaticano. O papa emérito disse querer ter cerimónias simples e, para já, só o chanceler alemão, e os chefes de Estado e de Governo italianos, foram formalmente convidados, tendo em conta a nacionalidade do papa falecido e as relações próximas entre Roma e o Vaticano.

*artigo atualizado às 15h15 com as declarações do Presidente da República


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