30 dezembro 2022 21:32

tiago miranda
Voltam a encontrar-se em tribunal um ano depois da sentença de um dos casos mais mediáticos dos últimos anos
30 dezembro 2022 21:32
No final da manhã de 7 de janeiro de 2022, à saída do Tribunal de Santarém, alguns dos advogados prometeram em frente aos microfones e câmaras de televisão recorrer da sentença do processo de Tancos, em que esteve em causa o roubo e posterior restituição de armas de guerra e envolveu 23 arguidos, dos quais 11 foram condenados. Mais de um ano depois, as defesas de alguns dos arguidos mais mediáticos do caso, como o major Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino, vão voltar a encontrar-se num tribunal, desta vez na Relação de Lisboa, a 17 de janeiro.
Ao Expresso, Carlos Melo Alves, advogado de João Paulino — condenado a seis anos de prisão por terrorismo e a outros dois por tráfico de droga — vai defender a nulidade do inquérito, argumentando que a Polícia Judiciária Militar (PJM) investigou o ex-fuzileiro, fez um acordo com ele e resgatou o armamento sem autorização da PJ civil e do Ministério Público, que tutelava o inquérito. Além disso, o advogado pretende que o crime de terrorismo desapareça, o que, a acontecer, poderia levar a uma redução da pena daquele que foi considerado pelo MP como o homem que liderou o assalto aos paióis de Tancos em junho de 2017.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.