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Incêndios: nos últimos cinco anos, ardeu muito menos território, perderam-se menos vidas e os portugueses adequaram os seus comportamentos

Incêndios: nos últimos cinco anos, ardeu muito menos território, perderam-se menos vidas e os portugueses adequaram os seus comportamentos
NUNO ANDRÉ FERREIRA/Lusa

Relatório da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais revela que ardeu um terço da área média histórica, mas que é preciso vontade política e incentivos financeiros para que os objetivos definidos até final da década sejam atingidos e novas tragédias não se repitam

Incêndios: nos últimos cinco anos, ardeu muito menos território, perderam-se menos vidas e os portugueses adequaram os seus comportamentos

Carla Tomás

Jornalista

Nos últimos cinco anos a área ardida em média por ano (58.436 ha) equivale a um terço da média histórica registada entre 2001 e 2017 (161.437 ha). E o número total de incêndios ocorridos entre 2018 e 2022 caiu para metade comparado com os do período 2007-2017: (10.224 incêndios rurais em 2022 e 22.217 em 2017). Estes são alguns dos dados positivos sinalizados no relatório agora publicado pela Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).

O documento também sublinha a inexistência de vítimas fatais diretas em incêndios desde 2018, quando em 2017 se perderam 116 vidas nestas circunstâncias, e uma redução substancial de vítimas civis em queimadas ou acidentes (12 em 2018 e duas em 2022). Porém, a AGIF sublinha que as medidas e investimentos realizados nos últimos cinco anos apenas permitem “ganhar tempo”, sendo essencial “tomar mais medidas e já”.

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