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COP27: um passo “muito curto” para a humanidade, num mundo que mantém o pé no acelerador até à catástrofe climática

Ativistas britânicos simulam vómitos de petróleo numa ação contra o uso de combustíveis fósseis
Ativistas britânicos simulam vómitos de petróleo numa ação contra o uso de combustíveis fósseis
DANIEL LEAL

A cimeira do clima de 2022 é aplaudida pelo “acordo histórico” que permite criar um fundo para financiar as perdas e danos dos países mais pobres e vulneráveis, afetados pelas alterações climáticas. Porém, o limite de manter o aquecimento global a não mais de 1,5ºC mantém-se com pulso fraco, já que os dirigentes do mundo não se concertaram para reduzir o uso de combustíveis fósseis.

Falar do combate às alterações climáticas sem falar do fim progressivo de combustíveis fósseis é como falar de economia sem falar de dinheiro. E isso é o que refletem os documentos aprovados na cimeira do clima (COP27), que terminou este domingo,em Sharm el-Sheikh, no Egito, quase 40 horas depois do previsto.

Depois de duas semanas de teatro e de negociações bilaterais e multilaterais – tal como empresariais, já que muitos negócios se fizeram nos bastidores da COP27 – o saldo é um pequeno passo, muito longe de ser grande para a humanidade. E por isso o sentimento de desilusão mantém-se, com uma exceção: a aprovação do fundo para perdas e danos.

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