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Diretor chamou polícia para “proteger a autonomia” da Faculdade de Letras. “É o regresso ao 24 de abril, é inconcebível”, diz historiador

Ação de estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa no final do ano passado
Ação de estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa no final do ano passado
Ana Baiao

Explicações de Miguel Tamen foram transmitidas segunda-feira a professores, alunos e funcionários. Intervenção policial ocorreu na sexta-feira à noite dentro da faculdade. Ativistas estavam a “perturbar deliberadamente aulas, avaliações e eventos”, justifica o diretor. Fernando Rosas, historiador, professor da FCSH, igualmente ocupada em protesto pelo clima, e um dos rostos das revoltas estudantis dos anos de 1960 considera a decisão “lamentável”

O diretor da Faculdade de Letras (FL) da Universidade de Lisboa, Miguel Tamen, assume que foi ele quem pediu, na sexta-feira à tarde, a intervenção da polícia, no sentido de retirar os estudantes e ativistas ambientais que desde o início da semana se concentravam dentro das instalações da escola. E admitindo que se tratou de uma medida excecional – “este pedido tem apenas três ou quatro precedentes na Faculdade de Letras nos últimos cinquenta anos” -, recusa comparações com intervenções das forças de autoridade dentro de instituições de ensino que aconteceram durante o Estado Novo, nomeadamente durante as revoltas estudantis nos anos de 1960.

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