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Abusos na Igreja: PJ lamenta denúncias “abstratas, pouco claras e muitas vezes anónimas” que dificultam a investigação

Têm havido reuniões entre inspetores e a comissão sobre casos suspeitos que ainda não prescreveram
Têm havido reuniões entre inspetores e a comissão sobre casos suspeitos que ainda não prescreveram
Robert Alexander/Getty Images

Existem atualmente em todo o país apenas quatro investigações em curso de queixas provenientes da Comissão Independente

Abusos na Igreja: PJ lamenta denúncias “abstratas, pouco claras e muitas vezes anónimas” que dificultam a investigação

Hugo Franco

Jornalista

Abusos na Igreja: PJ lamenta denúncias “abstratas, pouco claras e muitas vezes anónimas” que dificultam a investigação

Rui Gustavo

Jornalista

O formato das denúncias de abuso sexual de padres recebidas pela Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica tem dificultado a vida aos procuradores do Ministério Público e inspetores da Polícia Judiciária. “Geralmente, as queixas são recebidas na plataforma online da Comissão. E por regra são abstratas, pouco claras e muitas vezes anónimas, o que acaba por tornar mais difícil a sua investigação”, critica uma fonte judicial.

Só uma pequena parte dessa informação é enviada pela equipa liderada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht ao Ministério Público (MP) que ainda assim acaba por arquivar muitas dessas queixas, seja porque já prescreveram ou porque não existem dados concretos para se avançar com um inquérito. “Como muitos dos crimes já estão prescritos, os procuradores nem sequer passam essa informação para a Polícia Judiciária, de modo a não duplicar tarefas e desperdiçar recursos humanos no Estado”, revela a mesma fonte.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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