Ter um curso superior continua a proteger mais os trabalhadores e a dar vantagens salariais e de acesso ao mercado de trabalho em Portugal. Em 2021, a percentagem de jovens que não estudam nem trabalham manteve-se acima do período pré-pandemia, aponta o relatório “Education at a Glance”
Nas últimas duas décadas, Portugal deu um grande salto nas qualificações da população, mas tem ainda muitos desafios pela frente, resume o relatório “Education at a Glance”, divulgado esta segunda feira. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) volta a alertar para o impacto do envelhecimento dos professores e sugere que Portugal “contribua mais” para a requalificação de adultos, uma vez que têm muito pouca presença nas instituições de Ensino Superior.
A percentagem de portugueses entre os 25 e os 34 anos com Ensino Superior saltou de 13% em 2000 para 47% em 2021, num ritmo mais acelerado do que a média da OCDE e com um progresso “significativo”. Ter um curso superior em Portugal continua a dar vantagens salariais e de acesso ao mercado de trabalho, ainda que varie consoante as áreas de estudo. Além disso, refere o relatório, durante a pandemia de covid-19, os licenciados foram os menos afetados pelo desemprego.
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