6 setembro 2022 11:09
getty images
Na última década, dez das 24 freguesias da capital ganharam residentes, mas a desertificação do centro histórico acentuou-se. Subúrbios continuam a crescer
6 setembro 2022 11:09
Na Área Metropolitana de Lisboa (AML) situam-se simultaneamente as freguesias que, em termos absolutos, mais ganharam e mais perderam população a nível nacional. No topo da tabela está o Montijo, na Margem Sul, que recebeu 4300 novos habitantes entre 2011 e 2021. No fim da lista, surge a Misericórdia, no centro histórico da capital, que no mesmo período viu desaparecer 3384 residentes. São o espelho de um movimento de fuga para os subúrbios que não tem parado de se acentuar nas últimas décadas.
O crescimento vertiginoso das rendas e do preço das casas em Lisboa é uma das principais razões do êxodo. “Cada vez mais pessoas estão a vir para cá porque a habitação é muito mais barata. Temos a calma e a qualidade de vida de uma vila na província, onde as pessoas podem dormir descansadas de janela aberta, e ao mesmo tempo estamos só a 20 minutos da capital”, aponta o presidente da junta do Montijo, Fernando Caria.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.