1 setembro 2022 23:20

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Autoridades brasileiras dizem não ter informação suficiente para notificar sete testemunhas. Dois são os polícias que investigaram a morte de Rosalina Ribeiro; a fadista Alcina Duarte e o falecido advogado de Rosalina Ribeiro também estão na lista dos não encontrados
1 setembro 2022 23:20
O julgamento do homicídio de Rosalina Ribeiro, morta a tiro e abandonada na berma de uma estrada de terra batida em Maricá, nos arredores do Rio de Janeiro, está marcado para 23 de novembro no Tribunal de Sintra. Mas a justiça brasileira, que acusa Duarte Lima da autoria do crime e enviou o processo para Portugal, não consegue notificar sete testemunhas que terão de ser ouvidas por videoconferência a partir do outro lado do Atlântico. Duas das testemunhas são os polícias que investigaram o crime e que se mantêm nas fileiras da Polícia Civil.
Numa comunicação enviada ao Tribunal de Sintra pelo Gabinete de Cooperação Internacional do Ministério da Justiça brasileiro, os responsáveis desta unidade alegam não ter “informação suficiente” para notificar as sete testemunhas do processo, incluindo o comissário Aurílio Nascimento, o investigador da Polícia Civil do Rio de Janeiro que atribui a autoria material do homicídio a Duarte Lima; e Rogério Lima, também comissário desta polícia e que trabalhou no caso.
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