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Caso Luís Dias: agricultor lesado pelo Estado vai fazer greve de fome pela terceira vez

Caso Luís Dias: agricultor lesado pelo Estado vai fazer greve de fome pela terceira vez
Nuno Botelho

O agricultor de Idanha-a-Nova vai iniciar um terceiro protesto a partir de 8 de setembro, em frente à residência oficial do primeiro-ministro, após oito meses à espera de uma solução prometida pelo gabinete de António Costa. Caso começou em 2014. Relatórios da Inspeção-Geral da Agricultura e despacho do Ministério Público já deram razão a Luís Dias e apontaram “desconformidades legais” na atuação do Estado

O agricultor que já fez duas greves de fome em protesto contra a atuação do Estado no processo de financiamento da Quinta das Amoras, em Idanha-a-Nova, vai voltar a manifestar-se à porta da residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento. A decisão foi avançada ao Expresso pelo próprio Luís Dias, depois de vários meses em contacto com o gabinete do primeiro-ministro, que lhe tinha prometido uma solução após uma luta burocrática que começou há oito anos.

A decisão de levar a cabo um terceiro protesto foi tomada após vários e-mails trocados com o gabinete de António Costa nas últimas semanas. “Ninguém irá entender que, oito meses depois do acordado em S. Bento para resolver definitivamente a questão da Quinta das Amoras, tenha de retomar a greve de fome à vossa porta”, escreveu Luís Dias ao chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, esta terça-feira, 30 de agosto.

São Bento respondeu esta quinta-feira, garantindo que o Ministério da Agricultura vai “propor nova reunião" para avaliar as possibilidades de recuperar a Quinta das Amoras. “Já sabemos o que a casa gasta, logo as expectativas são baixas”, afirma Luís Dias, lembrando que as promessas não são novas e que já reuniu no passado com a tutela.

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