Sociedade

Barcos ancorados na lama, margens que se cruzam a pé, um país de barragens vazias e rios sem água: viagem a um país em seca extrema

1 setembro 2022 23:30

Amadeu Araújo (texto), Nuno Fox, Rui Duarte Silva, Tiago Pereira Santos e Vasco Célio/Stills (fotos e vídeos), Tiago Pereira Santos e Rúben Tiago Pereira (edição vídeo)

Sem rios e aquíferos, a água nas barragens desce a pique, levada pelo consumo humano, necessidades da indústria e combate a incêndios

1 setembro 2022 23:30

Amadeu Araújo (texto), Nuno Fox, Rui Duarte Silva, Tiago Pereira Santos e Vasco Célio/Stills (fotos e vídeos), Tiago Pereira Santos e Rúben Tiago Pereira (edição vídeo)

O panorama é desolador, a realidade é complexa: os rios estão secos e com eles as barragens, num país que desperdiça água, não a armazena e aumentou os gastos com o regresso de emigrantes e a retoma do turismo.

No Minho, a barragem do Alto Lindoso está 50 metros abaixo da cota. É bem visível a linha de água, que parece ainda muita para o tamanho da barragem, mas na realidade pouca para as necessidades. A linha castanha mostra o limiar da capacidade, os arbustos refletem o consumo levado ao limite das possibilidades.