O incêndio na Serra da Estrela foi dado como dominado esta quarta-feira à noite, mas a Proteção Civil mantém preocupações relativamente a alguns "pontos quentes" que podem gerar reacendimentos.
"Esta já foi uma noite menos trabalhosa, houve algumas reativações que foram debeladas" e "até ao momento em todo o perímetro de incêndio não tem havido reativação, temos algumas fumarolas que vão sendo resolvidas", adiantou Elísio Oliveira, comandante da proteção Civil e coordenador das operações, à SIC, esta quinta-feira.
"Ainda estamos preocupados com dois pontos quentes que, face à tipologia da vegetação e à exposição e direção do vento poderão apresentar alguns problemas", explicitou Elísio Oliveira, referindo que estas áreas se situam sobretudo em Orjais e Famalicão da Serra.
Os 'pontos quentes' referem-se a "áreas em que as próprias raízes e troncos de árvores ainda se mantêm em combustão" e, "apesar de estarem dentro da área de queimado, o vento pode provocar alguma projeção para áreas verdes".
"Mas estamos a trabalhar afincadamente no sentido de preservar uma área de cerca de 700 hectares do parque", garantiu o comandante da Proteção Civil.
O dispositivo com mais de mil operacionais e meios terrestres de apoio será mantido na Serra da Estrela ao longo do dia, com vista a assegurar estas operações de vigilância e também de rescaldo, "para que possamos dar este incêndio como extinto", frisou Elísio Oliveira.
A evolução do vento é um dos principais problemas, e ao meio dia a Proteção Civil irá fazer um 'briefing' com os seus operacionais para um planeamento detalhado em relação ao resto do dia.
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