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Uma “doença relativamente benigna”: especialistas não antecipam “rápida disseminação” de varíola do macaco

Uma “doença relativamente benigna”: especialistas não antecipam “rápida disseminação” de varíola do macaco
skaman306/Getty images

Com os atuais casos de infeção por varíola do macaco e o que se sabe sobre o "passado" da doença, "estamos muito longe de um cenário como o da pandemia de covid-19". Os especialistas ouvidos pelo Expresso recomendam, no entanto, "muita atenção", ainda que "nunca tenha sido reportada uma única morte em países ocidentais". As vacinas não são para já, até porque "devem ser escassas"

Uma “doença relativamente benigna”: especialistas não antecipam “rápida disseminação” de varíola do macaco

Helena Bento

Jornalista

Ninguém contava que, depois da pandemia dos últimos dois anos, as atenções estivessem centradas em mais um vírus - no caso, a varíola do macaco. Fala-se novamente de casos positivos e suspeitos, isolamento, testes e até vacinas. Os especialistas ouvidos pelo Expresso não acreditam, contudo, que haja razões para alarme. "Estamos a perceber que é uma doença relativamente benigna, com sintomas mais ou menos ligeiros", afirma Celso Cunha, virologista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), da Universidade Nova de Lisboa, explicando que este vírus "se transmite mal de pessoa para pessoa". Paulo Rodrigues, diretor do serviço de infeciologia do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também descarta a hipótese de uma nova epidemia, "se a doença continuar a comportar-se da mesma maneira" como tem acontecido até aqui. As vacinas não devem ser para já, até porque "são escassas".

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