Com pouco mais de uma década, a empresa de investigação Moderna transformou-se numa biofarmacêutica de topo, com o primeiro produto no mercado concebido em 48 dias: a vacina mRNA contra a covid-19. O responsável para a Península Ibérica garante que a tecnologia vai trazer mais vacinas pandémicas, desde logo contra a variante que o mundo teme agora. Em dois a três meses, deverá ter doses contra a Ómicron em testes, a par com doses de reforço para outras variantes e até para infeções em simultâneo, como a gripe. A Moderna está a entrar em Portugal, país que Juan Carlos Gil diz ser muito atrativo dada a elevada confiança nas vacinas. “O país está a mostrar o caminho ao resto do mundo!”, outra vez.
A Pfizer venceu a Moderna na corrida para a primeira vacina?
A questão não é quem vendeu a primeira vacina, mas é verdade que foi capaz de produzir mais depressa e em maior quantidade. O importante é que todas as empresas, grupos de cientistas ou políticos caminharam juntos, partilharam experiências e conhecimento para responder à pandemia e ter vacinas, para já, para uma grande parte do mundo. A terminar 2021, a nossa produção vai ficar acima dos 800 milhões de doses. É inacreditável.
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