Motoristas de táxis não fecham portas a protestos e greves por causa do aumento dos combustíveis
Aumento dos combustíveis foi o tema único na reunião entre ANTRAL e o ministro do Ambiente
Aumento dos combustíveis foi o tema único na reunião entre ANTRAL e o ministro do Ambiente
Jornalista
Os motoristas de táxis poderão sair à rua caso o Governo não faça nada para impedir o aumento dos combustíveis. "Quem anda com os carros na rua tem-nos pressionado a fazer alguma coisa. Não fechamos por isso a porta a manifestações e greves", diz ao Expresso Florêncio Almeida, presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).
O dirigente revela que este aumento do preço da gasolina e gasóleo vem agravar a vida dos motoristas, numa altura em que sentem a concorrência dos TVDE e ainda sofrem os efeitos negativos da pandemia. "Além disso, há nove anos que as tarifas dos táxis não são aumentadas, o que nos tem prejudicado bastante", frisa.
Florêncio Almeida esteve reunido com o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, esta quarta-feira e o único assunto em agenda foi o do aumento dos combustíveis. "O ministro comprometeu-se a rever as tarifas até ao final do ano. Mas sobre os combustíveis não houve qualquer tipo de promessa."
E lembra que 80% dos combustíveis é consumido por particulares, 15% por motoristas de pesados e apenas 5% pelos motoristas de táxis e autocarros. "Insistimos na diminuição dos impostos sobre os combustíveis sobretudo para o nosso sector", reforça.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt