A propósito da consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas vai propor que o programa Escola Digital seja alargado ao ensino superior. O objetivo, escreve esta segunda-feira o "Público", é que o Governo garanta também computadores aos alunos que já estão fora da escolaridade obrigatória e que as instituições possam dar o salto tecnológico.
O ensino superior ficou fora do investimento de 2,8 mil milhões de euros que está previsto no PRR para a transição digital e, sobre esta questão, António Sousa Pereira, presidente do Conselho de Reitores, adiantou que "não há razão" para isso. Além de computadores, alertam os reitores, é necessário garantir formação aos professores sobre o ensino digital, tal como tem vindo a ser feito pelo Ministério da Educação para os níveis de escolaridade obrigatória. E acrescentam que nas universidades "também existem problemas tecnológicos".
As universidades querem "concorrer em igualdade de circunstância com os outros organismos da administração pública e com outros graus de ensino" ao financiamento que poderá estar disponível, reforça António Sousa Pereira.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt