Portugal é dos países do mundo com a maior experiência e adesão às vacinas, e não é esperada uma alteração drástica no comportamento da população. Por ser uma vacina inédita irá existir receio — o que não se verifica na imunização comum —, mas dados da Escola Nacional de Saúde indicam que só 6,2% não tencionam vacinar-se. Ao invés, os idosos querem ser protegidos assim que possível e isso é já um ganho. O sucesso ou o fracasso serão distribuídos na mesma dose da entrega das vacinas, um processo muito planeado que inclui estratégia militar.
Em vários países da Europa já existem análises de anticorpos de dispensa direta ao público e deverão chegar também a Portugal, no entanto, não estão a ser aceites para diagnosticar oficialmente a infeção. Mais demorado está o acesso generalizado a testes rápidos, de antigénio. Ainda não existem no mercado europeu mas não está posta de parte a comercialização durante o próximo ano. A investigação é muito rápida, até Portugal tem um protótipo para despiste do vírus através da saliva, e a qualquer momento novos kits podem ser submetidos para aprovação. Porém, a venda livre de testes para detetar o vírus pandémico dependerá de autorização do regulador europeu e do Infarmed e será sempre limitada a farmácias ou parafarmácias (que podem estar localizadas em hipermercados).
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